domingo, 29 de novembro de 2015

TOP 10 Álbuns 2015 - Nº9



NOTA: Estas escolhas são apenas baseadas nas minhas opiniões pessoais e nada mais, se têm uma opinião diferente é favor expor de maneira civilizada. Obrigado!


9 – CHVRCHES – Every Open Eye  

Banda - CHVRCHES
Nome - Every Open Eye
Data de lançamento - 25/09/2015
Gênero - Synthpop
Duração - 42:02


Os CHVRCHES, trio escocês composto por Lauren Mayberry, Ian Cook e Martin Doherty,  voltaram ao ativo em 2015 depois do aclamado álbum de estreia “The Bones Of What you Belive”. Na altura o primeiro álbum da banda foi  uma lufada de ar fresco no Synthpop tendo mesmo repercussões no pop mais mainstream, contado com temas como “The Mother We Share” e “Recover”. Entre o primeiro álbum e este segundo trabalho produziram músicas para, entre outros, um dos filmes da série “Hunger Games” com o tema “Dead Air”. A sua típica sonoridade é perfeitamente descrevida como Synthpop, com os sintetizadores sempre bem presentes, com uma estrutura e sonoridade pop, por vezes piscando o olho ao indie, e com a voz de Lauren Mayberry no papel principal. 


 Aqui aparece este Every Open Eye, claramente um álbum que seguiu uma linha coincidente com o trabalho anterior, mantendo uma sonoridade semelhante, porém, mais refinada e mais “madura”. Talvez falte um mega-hit como foi “The Mother We Share”, mas o que falta aí ganhasse em músicas mais maduras e bem trabalhadas como “Never Ending Circles” e “Clearest Blue”. 

O álbum abre com a já referida anteriormente “Never Ending Circles”, talvez a minha musica favorita do álbum, o instrumental da musica oferece um certo efeito espiral, que aliado a uma das melhores performances de Lauren Mayberry em CD até agora faz desta musica um perfeito exemplo do que é boa musica pop, agradável, fácil de ouvir, mas com uma sonoridade fresca e bem construída. 



Segue-se o primeiro single do álbum, “Leave a trace”, uma escolha inteligente e segura para primeiro single, mais uma vez uma musica daquelas que ouvimos e dizemos algo do género “se o pop fosse sempre assim, nem me importava de ouvir Comercial”, é de facto o facto, mais uma faixa extramente agradável, com um sentimento ligeiro, mas que deixa álbum impacto ao ouvinte, assim como vontade de a voltar a ouvir no futuro próximo. Em seguida vem uma “Keep you on my side” com uma ligeira mudança de sonoridade, mais elementos eletrónicos, mas uma faixa bem sólida. O próximo ponto forte aparece na faixa 5, “Clearest Blue”, uma música que está sempre em crescimento até uma expulsão final de sintetizadores, merece a pena ouvir e é  mais uma que deixa vontade de ouvir mais uma vez, e o melhor é faze-lo desde já: 




 

Na próxima musica “High Enough to Carry You Over” Ian Cook assumes os vocais como no primeiro álbum em “Under The Tide”, porém devo dizer, resulta bem melhor aqui, não só porque a musica me soa melhor, mas porque parece que dá mais ao álbum, esta mudança de vocalista dá mais variedade ao álbum e apresenta uma mudança de ritmo bem interessante. Segue-se “Empty Threat” o single mais recente do álbum, apesar de tudo não sou grande fã desta faixa, o refrão tem uma sonoridade mais “alegre” que por algum motivo não me parece encaixar a 100% com a musica em questão. Mas é em “Playing Dead” que o álbum regressa em força, não só é uma grande musica, que merece ser ouvida “Again and again” como é também a musica de onde retiro o melhor verso, na minha opinião deste álbum, um verso que merece um daqueles posts de “Tumblr” de “Lyrics to Live by”
No more distractions and no more staying still
I am chasing the skyline much more than you ever will
Parece mais um grito de revolta da própria Lauren, bem ao seu estilo, e o instrumental apoia bem esta letra e a performance vocal da Lauren Mayberry, a par da “Never Ending Circles” as melhores faixas deste álbum. 




Por fim uma “Afterglow” a “Tether” deste disco, uma musica mais lenta para acabar o álbum, e uma excelente escolha para ultima faixa.
Resumindo, os CHVRCHES apresentaram neste seu segundo disco um trabalho mais maduro e mais completo que no primeiro CD, se calhar com menos Hits, mas como um conjunto um trabalho mais sólido e mais rico, merece a pena ser ouvido e o pessoal do pop e do Synthpop devia por os olhos aqui, e usar este álbum como referencia. Recomendo vivamente!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Top 10 Álbuns de 2015 - Nº10

Ora boas, no decorrer dos próximos dias vou dar algum uso a este blogue perdido pela internet, publicando a minha lista dos 10 melhores álbuns de 2015, começando assim pelo meu numero 10.
 NOTA: Estas escolhas são apenas baseadas nas minhas opiniões pessoais e nada mais, se têm uma opinião diferente é favor expor de maneira civilizada. Obrigado!


10 – Purity Ring - another eternety 

Banda - Purity Ring 
Nome - another eternety 
Data de lançamento - 27/02/2015
Gênero - Eletronic-Pop 
Duração - 35:23



A dupla canadiana Purity Ring composta por Megan James e Corin Roddick voltou este ano com o sucessor de “Shrines” de 2012, “another eternety” (sim minúsculas). A fasquia para esta banda de eletronic-pop estava bem alta, o primeiro álbum apresentava músicas de enorme qualidade como “Obedear” e “Loftcries”, com uma sonoridade que apesar de sorrir algumas fezes ao pop mais previsível, como em “Fineshrines”, apresentava noutros momentos uma sonoridade dark, sendo “Loftcries” um excelente exemplo disso mesmo.
 Sinceramente, prefiro o primeiro trabalho a este “another eternety” porém não é por isso que deixa de ser um excelente álbum. A voz doce de Megan James é extremamente agradável de ouvir (alias, quase que me fez questionar a voz da Nanna Bryndis como minha preferência nº1) e faz-se acompanhar de excelentes produções e instrumentais na maioria dos temas. O álbum abre com uma “heartsigh” que é um excelente exemplo do que está para vir, um álbum mais pop e mais upbeat que o primeiro, mais próximo de uma “Fineshrines” do que uma “Loftcries”. Segue-se “bodyache”, uma música que facilmente poderia ter lugar na rádio, uma sonoridade pop agradável e que fica sem dúvida na cabeça, foi um dos singles, que se faz imediatamente seguir por “push pull”, o primeiro single do álbum. Segue-se “repetition”, um abrandar do ritmo, mas perfeitamente encaixado no álbum, e extremamente agradável ao ouvido (como sempre muito graças a voz de Megan James).

Mas é a sexta faixa (depois de uma “stranger than earth” que pessoalmente não me diz muito) que surge o momento alto do álbum “Begin Again” e devo dizer que musica, super catchy, pop mas não demasiado previsível com a voz da Megan James a debitar lyrics que vão sem dúvida ficar na cabeça por alguns dias (You be the moon I'll be the earth/And when we burst/Start over o darling/ Begin again/ Begin again). 



Até ao fim do álbum ainda devo dar destaque a “flood on the floor” talvez a musica mais eletrónica do álbum e uma das músicas que tem mais tocado recentemente na minha playlist.



Por fim “stillness in woe” para um fim mais calmo. 
Resumindo, um álbum super agradável, para ouvir em vários settings, de consumo “easy enough” mas continuando interessante e com qualidade inegável por parte desta dupla Canadiana.

Segue em breve o numero 9!